Revista ZUM #11

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Revista Zum#11 

 

A revista ZUM evidencia a relação entre fotografia e política com a série de retratos Faces e fases, da sul-africana Zanele Muholi, autora da fotografia de capa desta edição. Há mais de dez anos, a artista fotografa mulheres negras lésbicas e transgêneros para mostrar e proteger essa comunidade, muitas vezes invisível e ameaçada por crimes de ódio. Cada uma das mulheres fotografadas representa aquelas que foram estupradas, assassinadas ou submetidas a outros tipos de violência. A série ultrapassa 250 retratos e foi exibida na Documenta de Kassel 12, na 55ª Bienal de Veneza, na 29ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, entre outras mostras. 
 
O artista brasileiro Arthur Omar estreia na ZUM uma nova série de imagens feitas a partir de sua viagem ao Afeganistão. Com a sobreposição das fotos que tirou durante a viagem de 2002, logo após a invasão pelos Estados Unidos, Omar dá novo significado às cenas de um país destruído pela guerra. A série é comentada pelo ensaísta espanhol Adolfo Montejo Navas. 
 
Outro destaque é o texto “Dança sélfica”, uma análise afiada das selfies feita pelo artista e ensaísta catalão Joan Fontcuberta. Em ensaio aprofundado, mas leve e descontraído, ele mostra como a fotografia tem deixado de servir à preservação da memória para se transformar em elemento de comunicação. As fotografias que acompanham o texto são do fotógrafo inglês Martin Parr. 
 
O pintor, fotógrafo e artista gráfico Fernando Lemos faz minuciosa revisão de sua trajetória em entrevista ao professor Rubens Fernandes Junior. Aos 90 anos, Lemos comenta momentos importantes de sua vida e discorre sobre os princípios que norteiam sua arte, a partir de fotos (algumas inéditas) produzidas entre 1945 e 1952, período em que morava em Portugal e convivia com um grupo de artistas surrealistas. 
 
O embate entre fotografia e pintura é o mote do artigo sobre Gerhard Richter, um dos artistas mais bem sucedidos do mundo. Com retratos de família recobertos com sobras de tinta, imagens retiradas de revistas, fotografias amadoras e até retratos de Hitler, Richter discute a influência da cultura de massa na construção de nossa história e memória, segundo artigo do curador suíço Joerg Bader. 
 
A limpeza étnica promovida pelas fotografias de José Domingo Laso reflete os princípios do embelezamento urbano instaurado após a Revolução Liberal equatoriana (1895). Utilizando diversas técnicas de edição para disfarçar ou eliminar os indígenas das fotografias de monumentos, praças e edifícios, o fotógrafo mostrava a cidade de acordo com o desejo das elites, segundo texto do antropólogo visual François Laso, bisneto de José Domingo

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