Revista ZUM #16

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Revista Zum #16 

 

A ZUM, revista de fotografia do Instituto Moreira Salles, chega à sua 16ª edição. Os artigos deste número apresentam debates contemporâneos, do papel das imagens em tempos de hiperconexão à desconstrução dos padrões associados ao corpo feminino.  

Na série Abaixa que é tiro (2017-2019), Falcão registra travestis e mulheres trans em momentos de intimidade. Entre as retratadas, está inclusive Amara Moira. Para conceber as imagens, a fotógrafa optou por ambientes internos e domésticos, incentivando que as mulheres se sentissem à vontade com o cenário e, principalmente, com seus próprios corpos. Segundo a escritora Clara Averbuck, as fotos de Falcão reforçam a beleza das modelos que constroem, diariamente, novas feminilidades: “Camilla fez questão de reunir corpos fora do padrão; quanto mais fora, melhor. Esses corpos existem e precisam ser representados, afinal o que não é representado e registrado fica fora da história.” 

A capa traz o trabalho do fotógrafo sul-africano Guy Tillim. Na série Museu da revolução (2017), que recebeu o prêmio HCB da Fundação Henri Cartier-Bresson, ele registra ruas e monumentos de diversas cidades da África. Ao voltar sua câmera para o espaço público, Tillim reflete sobre as ambiguidades do processo de descolonização do continente, expressa nas alterações dos nomes das ruas, antes associadas a colonizadores, e, após as independências, a ditadores locais. 

A ZUM #16 publica ainda um retrato de Oscar Niemeyer feito pelo fotógrafo americano Irving Penn em 1947, e descoberto recentemente. O pesquisador Eduardo Costa discorre sobre a relação entre fotografia, arquitetura moderna e indústria cultural, que, no período marcado pela Política de Boa Vizinhança dos Estados Unidos, ajudou a fomentar a produção de artistas brasileiros, entre eles Niemeyer. 

Outro destaque é o artigo da historiadora Silvana Jeha sobre o arquivo de tatuagens do Museu Penitenciário Paulista. A partir do fim do século 19, funcionários do Estado passaram a fotografar os detentos, registrando inclusive suas inscrições corporais. Inspirados pelas teorias da criminologia positivista em voga na época, os psiquiatras tentavam identificar traços físicos e padrões de comportamento. Vistas hoje, as imagens escapam das intenções iniciais dos seus autores, revelando um amplo catálogo de tatuagens dos habitantes de São Paulo no começo do século 20. 

A relação entre poder e imagem também é abordada no texto “Negativos eliminados”. A curadora Inês Costa analisa como o governo dos Estados Unidos editou as fotos encomendadas a nomes como Dorothea Lange e Walker Evans. Esses fotógrafos documentaram as famílias do interior do país que recebiam ajuda federal durante a Grande Depressão. Recentemente, descobriu-se que alguns desses negativos foram perfurados, em um movimento de cerceamento do fotojornalismo. 

O imaginário construído em torno de eventos históricos é analisado ainda pela jornalista Dorrit

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